Google SGE, Gemini e IA Generativa: o que muda na forma como buscamos na internet?
- Helton Sforzin
- 6 de mai.
- 5 min de leitura

A forma como buscamos informações na internet está mudando radicalmente diante do avanço das inteligências artificiais generativas. O que antes era uma simples consulta ao Google, hoje se transforma em uma experiência conversacional, rica em contexto e muito mais personalizada. Com a chegada do Google SGE (Search Generative Experience), o lançamento do Gemini e a integração da IA generativa nos mecanismos de busca, estamos presenciando uma verdadeira revolução digital.
Mas afinal, o que muda na forma como buscamos na internet com essas novas tecnologias? Como isso afeta empresas, profissionais de marketing e o comportamento dos usuários? Este artigo responde essas perguntas de forma clara, objetiva e atualizada — com uma chamada especial para quem deseja se destacar nessa nova era.
O que é o Google SGE?
O Google SGE (Search Generative Experience) é a maior evolução da busca desde a criação do próprio Google. Em vez de exibir apenas links azuis como resposta, o SGE traz resumos gerados por IA no topo dos resultados, com informações contextualizadas, insights complementares e até sugestões de ações.
É como conversar com um especialista que entende exatamente o que você procura — mesmo que você não saiba explicar tão bem. Isso muda a dinâmica da busca. A pesquisa deixa de ser baseada apenas em palavras-chave e passa a considerar intenção, contexto e relevância real.
O usuário não quer mais perder tempo filtrando dezenas de links. Ele quer uma resposta pronta, confiável e personalizada. E é isso que o SGE entrega.
O papel do Gemini nessa transformação
O Gemini, modelo de linguagem multimodal do Google (concorrente direto do ChatGPT), vem sendo integrado ao ecossistema de buscas e produtos como Gmail, Docs e Android.
Ao contrário dos modelos antigos, o Gemini entende não só texto, mas também imagens, vídeos, comandos por voz e até interações em tempo real. Ele é o cérebro por trás do SGE e do novo comportamento do Google como plataforma de respostas imediatas.
Graças a ele, os resultados das buscas se tornaram mais inteligentes, precisos e fluidos. E isso muda tudo: desde a forma como criamos conteúdo até como interagimos com a internet em nossas rotinas pessoais e profissionais.
A ascensão da IA Generativa nas buscas
Antes, fazer SEO (Search Engine Optimization) significava entender algoritmos e otimizar páginas para palavras-chave. Agora, o desafio vai além: é preciso alimentar inteligências artificiais com conteúdo humano, útil e contextualizado.
A IA Generativa usa conteúdo já existente para construir respostas originais e completas. Portanto, se sua empresa, seu site ou sua marca não está presente com conteúdo estruturado e relevante, você simplesmente não aparece.
Estamos saindo de uma web de páginas para uma web de respostas. A era do “10 links azuis” está ficando para trás.
O que muda na forma como buscamos na internet?
Essa é a pergunta que norteia todas as transformações que estamos vivendo. E a resposta é: muda tudo.
1. O comportamento do usuário
As pessoas já não digitam mais apenas “melhor dentista em Belo Horizonte”. Elas perguntam:
🗣️ “Qual é o melhor dentista em BH para tratamento de canal com sedação?”
E esperam uma resposta precisa, humanizada e baseada em dados reais.
2. O tipo de conteúdo que o Google valoriza
Agora, conteúdos mais naturais, bem escritos, com profundidade e que respondem intencionalmente às dúvidas do público têm mais valor.
Ou seja, artigos escritos com foco apenas em “palavra-chave exata” estão perdendo espaço para conteúdos que realmente entregam valor — inclusive para a IA que irá sintetizar essas informações.
3. O papel das marcas e empresas
As marcas que investirem em conteúdo útil, bem estruturado e que “converse” com o novo modelo de busca, sairão na frente. Isso exige produção contínua, com base em estratégias de SEO humano, análise de intenção de busca e uso de ferramentas como o próprio Google Trends, SGE Labs e ferramentas de IA como o Bard (Gemini) e o ChatGPT.
O SEO está morto? Longe disso!
Existe um mito se espalhando entre profissionais da área: com o surgimento da IA generativa, o SEO vai desaparecer. Isso não é verdade. O SEO está evoluindo.
Hoje, fazer SEO é:
Pensar em pessoas reais, com dúvidas reais.
Produzir conteúdo que alimente tanto o Google quanto os modelos de IA generativa.
Criar experiências de navegação fluídas, responsivas e completas.
Construir autoridade de marca mediante conteúdo e presença digital.
A diferença é que agora o SEO precisa ser mais humano e menos robótico. O foco não está mais só em ranquear uma página, mas em aparecer nas respostas geradas pela IA — seja via SGE, Gemini ou outro modelo.
Oportunidade para os criadores e empresas
Se por um lado as mudanças assustam, por outro criam oportunidades inéditas. Com o SGE e a IA generativa, pequenas empresas, profissionais autônomos e especialistas em nichos específicos podem competir de igual para igual com grandes portais.
O segredo está em:
✅ Produzir conteúdo original e útil.
✅ Otimizar com foco em intenção de busca.
✅ Usar ferramentas de IA para criar, revisar e melhorar seus textos.
✅ Posicionar sua empresa como fonte confiável e especializada.
Lembre-se: a IA não substitui quem cria conteúdo com verdade, experiência e empatia. Ela multiplica a voz de quem tem algo relevante a dizer.
Como se preparar para essa nova realidade?
Entenda como funciona o SGE e o Gemini
Estude como os resultados são apresentados e como as respostas geradas pela IA estão organizadas.
Otimize seus conteúdos antigos e novos
Atualize seus textos para responder dúvidas reais, insira perguntas e respostas nos seus artigos e use títulos mais naturais.
Use dados estruturados (Schema Markup)
Isso facilita que seu conteúdo seja reconhecido pelas IAs como fonte confiável e elegível para aparecer em snippets e respostas automáticas.
Trabalhe bem o E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, Trustworthiness)
Demonstre experiência, conhecimento e autoridade. Apresente o autor dos textos, forneça fontes e ganhe confiança do leitor — e da IA.
Produza com regularidade
Quanto mais presença sua marca tiver na web, mais chances de alimentar as IAs e aparecer nas respostas geradas automaticamente.
A grande mudança: de páginas para respostas
O que muda na forma como buscamos na internet?
Muda a jornada, muda a expectativa do usuário e muda o papel do conteúdo.
Se antes o objetivo era ranquear no topo, agora é estar presente nas respostas instantâneas, ser citado como fonte, ser relevante no momento exato da dúvida. A busca deixou de ser técnica e se tornou humana e preditiva.
Empresas que entenderem isso terão vantagem competitiva.
Dessa forma...
Estamos entrando em uma nova era da internet, onde conteúdo útil, estratégico e humanizado é o que realmente gera resultados. A combinação entre Google SGE, Gemini e IA generativa está mudando a forma como as pessoas consomem informação, tomam decisões e interagem com marcas.
Não é o fim do SEO — é o início do SEO + IA.
Se você quer que sua empresa continue relevante, precisa repensar suas estratégias de conteúdo. Não basta mais aparecer: é preciso responder, envolver e converter.
E agora?
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Helton Sforzin é apaixonado por Marketing, SEO, Vendas e Design. Formado em Marketing e com diversas especializações dentro das áreas de Marketing, há mais de 20 anos ajuda empresários a alcançarem RESULTADOS REAIS através da Gestão e Consultoria em Marketing/Vendas. Também é palestrante e autor dos livros: A Caixa Preta do SEO e Gestão Inteligente no Google Maps para Profissionais da Saúde. Fundador da i5 Marketing.
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